Saiba qual forma de enterro é mais ecológica: tradicional, cremação, liquefação ou congelamento
Enterro tradicional e cremação são coisas do passado. As novas formas de lidar com o corpo morto visam causar o menor impacto possível no ambiente. Uma das novas opções é transformar a matéria em líquido, a outra, é secar o corpo e remover os poluentes.Máquina que liquefaz o corpo da Resomation |
A técnica de hidrólise alcalina, desenvolvida pela empresa Resomation do Reino Unido, dissolve o corpo por meio de aquecimento em uma câmara com água e hidróxido de potássio. Outra empresa britânica, a Cryomation, congela o corpo a - 196º C em nitrogênio líquido, depois drena o líquido a vácuo e remove partes poluentes, como obturações de mercúrio.
As duas tecnologias podem ser o futuro dos enterros por diminuírem a área necessária para depositar o corpo e reduzirem as emissões de gases do efeito estufa. Para descobrir se os novos processos anunciados pelas empresas são propaganda ecológica enganosa ou se realmente têm menos impactos que os métodos tradicionais, membros da Organização Holandesa de Pesquisa Científica (TNO) calcularam e compararam a pegada ecológica dos quatro tipos de enterro: tradicional, cremação, liquefação e congelamento.
Os resultados mostraram, que a transformação em líquido é a forma de enterro com menos impactos ambientais. Os pesquisadores viram ainda que, quando os metais presentes no corpo foram retirados nesse processo, tornou-se ambientalmente neutro.
A segunda técnica menos poluente é o congelamento. O enterro tradicional é o processo mais agressivo ao ambiente, cerca de 8 vezes mais que o congelamento. As causas são as grandes porções de solo usadas para os túmulos e as emissões de gases causadores do efeito estufa na produção do material dos jazigos e a manutenção do cemitério.
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