Turismo Cemiterial
Visite um cemitério. A morte faz parte da vida.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Noivos se casam em cemitério inglês
Um casal de noivos britânicos decidiu dar uma nova interpretação ao famoso "até que a morte os separe". Samantha Smyth, de 25 anos, e Paul Adams, de 33, casaram-se em um cemitério na cidade de Wisbech (Inglaterra).
A cerimônia gótica foi conduzida por um líder espiritualista diante de 40 convidados (vivos). "É um tipo estranho de lugar, mas é realmente muito bonito, e todos curtiram a cerimônia", disse Paul. Ao invés do tradicional arroz jogado nos recém-casados, foram lançadas pétalas de flores negras. Samantha, de família católica, e Paul, de origem protestante, moram a poucos metros do cemitério, onde costumam levar os seus cães para passear. O casal ganhou autorização especial de autoridades para se casar onde os mortos repousam.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/#243676
domingo, 15 de novembro de 2009
Funeral Simbólico em Veneza
VENEZA, ITÁLIA (Reuters) - Neste sábado, 14/11/2009, uma procissão de gôndolas acompanhou um caixão rosa pelo Grande Canal de Veneza no sábado numa representação de um funeral em protesto contra a forte queda na população da cidade.
Porta-estandartes com capas negras acompanharam o caixão todo enfeitado de flores que simboliza a morte da "Rainha do Adriático" por causa do aumento do turismo, das águas e dos custos de moradia e de um decréscimo no índice de natalidade e na qualidade dos serviços públicos.
O caixão foi levado à prefeitura da cidade, onde foram lidos uma mensagem de pêsames e um poema no dialeto veneto.
Enquanto turistas e pedestres sacavam fotos e abriam garrafas de vinho, uma bandeira com a imagem da fênix saiu do caixão para simbolizar o renascimento da cidade ameaçada.
O protesto, organizado pelo site local Venessia.com, foi inspirado em um relatório do mês passado que indicava uma queda na população da cidade para menos de 60.000, o mínimo para que uma cidade seja independente na Itália.
A população de Veneza caiu pela metade desde 1966 à medida que residentes saíam para buscar trabalho em outros lugares e os custos de moradia disparavam, já que as casas tornaram-se pousadas ou hoteis.
Aproveitando-se da aglomeração de pessoas reunidas para o protesto, pesquisadores do instituto politécnico de Worcester, dos Estados Unidos, retiraram amostras de saliva para identificar venezianos autênticos geneticamente, disse a agência de notícias Ansa.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Cinzas transformadas em arte - Curitiba
Dia de Finados, no dia 2 de novembro, será diferente para dez famílias de Curitiba. Em vez de missa, como de costume, os familiares dos mortos terão uma experiência diferente: o Crematório Vaticano vai apresentar às famílias onze obras de artes feitas com as cinzas de seus parentes. Segundo a diretoria do Crematório, a intenção do projeto é aproximar as pessoas de seus entes queridos. “Percebemos que muitas pessoas não querem se desfazer das cinzas totalmente. Querem ter algo por perto. Então por que não ter uma obra de arte em vez de uma urna com as cinzas?”, diz Mylena Cooper, diretora do local. As obras – esculturas e telas – foram feitas por sete artistas plásticos que tiveram o cuidado de adequar a criação ao gosto de cada morto. O artista João Moro, por exemplo, prepara uma tela com motivo sacro. O escultor Tony Reis produz três esculturas de cunho religioso e fundamentadas nos amores e desejos dos “donos” das cinzas.
MAS O PROJETO MAL COMEÇOU, E JÁ ENFRENTA POLÊMICA: A artista plástica Cláudia Eleutério reclama a autoria do projeto, segundo ela desenvolvido e apresentado em julho deste ano de 2009. Como comprovação de sua autoria sugere uma visita ao site da Acempro http://www.acempro.com.br/unidade_detalhe.cfm?id=1.
Por razões éticas este blog não tomará partido, mas esperamos que a contenda seja resolvida, pois a idéia é excelente, e merece ser aproveitada e creditada a quem for de direito.
Foto: Escultura do artista Tony Reis por Erlei Schade. Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI101653-15228,00.html
MAS O PROJETO MAL COMEÇOU, E JÁ ENFRENTA POLÊMICA: A artista plástica Cláudia Eleutério reclama a autoria do projeto, segundo ela desenvolvido e apresentado em julho deste ano de 2009. Como comprovação de sua autoria sugere uma visita ao site da Acempro http://www.acempro.com.br/unidade_detalhe.cfm?id=1.
Por razões éticas este blog não tomará partido, mas esperamos que a contenda seja resolvida, pois a idéia é excelente, e merece ser aproveitada e creditada a quem for de direito.
Foto: Escultura do artista Tony Reis por Erlei Schade. Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI101653-15228,00.html
domingo, 1 de novembro de 2009
‘Guias de cemitério’ têm trabalho dobrado no dia de Finados
Ele passou parte da vida enterrando mortos e hoje conta a história de vida deles. Aos 43 anos, Francivaldo Gomes, o Popó, é monitor da Prefeitura de São Paulo e atua como guia turístico. O local de trabalho dele é o Cemitério da Consolação, localizado na região central e o mais antigo da cidade. Antes da função atual, foi sepultador, o famoso coveiro.
Popó tem tido agenda lotada. Corre o dia inteiro para deixar limpos os cerca de 8.500 túmulos do cemitério. Conta com a ajuda dos outros funcionários, mas acaba acumulando funções porque, além de arrumar o jardim e os jazigos, precisa atender os visitantes. Ser guia de cemitério é um orgulho para o cearense, que só tem o segundo grau completo conta que pesquisou muito até dominar as informações históricas. "Sou autodidata".
A guia Ângela Arena, 42, circula com seus turistas pela capital e sempre para no Cemitério da Consolação. Ali, há esculturas em mármore e granito de artistas como Victor Becheret, Júlio Starace e Ramos de Azevedo. Elas ornamentam os túmulos e dão beleza a um lugar marcado pela tristeza. “As pessoas costumam se assustar por eu ser guia em cemitério porque esta ainda é uma atividade muito tímida aqui no Brasil”, diz Ângela.
Em suas explanações, assim como Popó, ela conta a história dos mortos ilustres, das obras de arte e dos costumes relacionados ao enterro. “No século 19, a morte era mais vivenciada. Tinham as carpideiras que choravam nos velórios, que levavam mais de um dia. Hoje as pessoas são mais distantes”.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1360329-5605,00-GUIAS+DE+CEMITERIO+TEM+TRABALHO+DOBRADO+AS+VESPERAS+DO+DIA+DE+FINADOS.html
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