Uma família de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, vive um drama: não consegue enterrar um parente no cemitério municipal da cidade. O corpo do professor Francisco de Assis Farias, de 58 anos, deveria ter sido sepultado na tarde na tarde do último domingo, mas a cerimônia foi adiada para esta segunda-feira porque não havia sepultura disponível no local. O velório teve que ser prolongado porque todas as 2.700 sepulturas verticais estavam ocupadas e cada uma delas só pode ser aberta, para a retirada dos ossos, dois anos depois do sepultamento. A família de Francisco de Assis disse que teve que pagar R$ 250 para que o corpo fosse embalsamado, pois, apenas nesta segunda, os coveiros teriam ordem para desocupar uma antiga sepultura.
Além da despesa financeira, os parentes reclamam do constrangimento e da angústia diante dessa situação inusitada.
- Isso repercutiu péssimo em relação à família, por causa do constrangimento para parte da família que veio de Surubim e teve despesas para vir, além da despesa extra para colocar mais formol no corpo - conta um amigo da família do professor, José Rogério Lemos.
De acordo com a direção do cemitério, o problema só não é maior porque foi tomada a decisão de não atender a moradores de outros municípios da Região Metropolitana do Recife. No último domingo, outras duas famílias que enterrariam seus mortos no local tiveram que procurar outros cemitérios.
A solução para o problema de falta de espaço seria construir mais sepulturas verticais no terreno que fica na parte dos fundos, área esta que pertence ao cemitério, mas que começou a ser ocupada por famílias, que construíram casas.
Extraído de: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/01/10/falta-de-lugar-em-cemiterio-obriga-familia-prorrogar-velorio-em-pernambuco-923459868.asp
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