Turismo Cemiterial
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segunda-feira, 7 de março de 2011
Tijuca leva o tema da morte para o carnaval da avenida
Apostando no samba-enredo “Esta Noite Levarei Sua Alma”, a agremiação deixou os jurados boquiabertos com tantos efeitos especiais. A começar pela tenebrosa comissão de frente, munida de uma enorme lápide e dançarinos que perderam a cabeça – literalmente.
A sessão da meia-noite, intitulada “Pague para Entrar, Reze para Sair” teve sequência com outros efeitos tenebrosos do grupo teatral da escola.
A ideia era brincar com a morte e fazer o povo das arquibancadas gargalhar — disse Paulo Barros, frisando que a maior dificuldade para a realização da coreografia não foi a mágica em si, mas a confecção das fantasias da comissão, segundo ele, dez vezes mais complicadas que as usadas pelo grupo no ano passado.
Enquanto o público se divertia com os heróis, o anjo da morte se irritava cada vez mais. Como resposta, cenas da inquisição, Freedy Krueger, tubarões famintos e as obras de Zé do Caixão, representando o cinema nacional. Na retaguarda estava a impecável bateria do mestre Casagrande.
Campeã do carnaval 2010, a Unidos da Tijuca entrou na Sapucaí com todos os requisitos para conquistar novamente o título. O último carro a deixar a Marquês de Sapucaí tinha como destaque o cineasta Zé do Caixão e homens amarrados em gangorras. A alegoria, que homenageou num telão o cinema brasileiro, trouxe o pavão, símbolo da escola. A ousadia e a irreverência do carnavalesco Paulo Barros mais uma vez fizeram diferença e a escola, que escolheu falar do medo, tendo o cinema como fio condutor, foi a primeira da noite de domingo a deixar a pista de desfiles ao gritos de campeã.
http://www.band.com.br/bandfolia/conteudo.asp?id=100000407426
http://extra.globo.com/noticias/carnaval/unidos-da-tijuca-levanta-sapucai-com-classicos-do-cinema-1225056.html
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