A morte das pessoas nos é dolorosa porque antecipamos a saudade em percebermos que nunca mais as veremos, e principalmente porque nos faz lembrar a nossa própria. Algumas pessoas combatem esses temores e sentimentos oriundos do final da vida com muito bom humor.
No texto de Antonio Brás Constante “A morte vai acabar me matando” extraído do blog: http://www.palavras.blog.br o autor fala da morte de uma maneira muito divertida e sem preconceitos.
“O temor da morte causa contradições em nossas percepções, por exemplo, você sabe o que faz uma pessoa pensar que os anjos olham por ela? Sua fé cega. Viver é trocar a eternidade da inexistência por um pouco de essência. Aliás, viver é um ato de rebeldia, de loucura, que se cura com a morte.”
Ainda do mesmo autor:
“Um fato interessante é que quanto mais vivos nós tentamos nos sentir, mais perto da morte ficamos, é o que acontece com quem pratica esportes radicais, onde a sede por adrenalina, por querer sentir-se vivo, faz com que estes indivíduos fiquem com suas vidas por um fio, muito próximas do fio afiado da navalha mortal da própria mortalidade.
Pensar na morte é algo que nos faz matar o tempo. Então percebemos que o tempo não morre, nós é que morremos dentro dele.”
Brincar com a morte, rir dela, é uma forma saudável de lidar com a sensação angustiante de que todos passaremos por esta experiência.
Afinal, se é inevitável, ao menos que seja divertida!
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