Em um despretensioso passeio por um cemitério se pode encontrar desde obras singelas, construídas por autores anônimos, até peças de relevante valor artistico. Basta ter olhar atento, e um pouco de informação. Uma das obras mais importantes do século XX por exemplo, "O Beijo" do romeno Constantin Brancusi pode ser vista num Cemitério.
"O Beijo" é uma escultura que mostra dois amantes entrelaçados num beijo apaixonado só se distinguem o suficiente para serem identificáveis como indivíduos diferentes. Apenas uma linha mediana separa os corpos colados. Das duas figuras vêem-se apenas os olhos, a boca (reduzida a um minúsculo traço de união) e os cabelos, sugeridos em algumas incisões curvadas, enquadrando os rostos amorosos entrelaçados. Brancusi privilegiou a simplicidade formal e a coerência à expressividade das figuras. Constantin Brancusi realizou uma primeira versão de "O Beijo" em 1907, depois a simplificou e a transformou em monumento fúnebre no cemitério de Montparnasse, em 1910, dedicando-a a uma amiga que se suicidou por amor.
Brancusi reduziu as suas esculturas ao mais básico, ao mais abstrato, emprestando-lhes uma vitalidade rudimentar. Este artista significou uma influência extraordinária na escultura e arte abstrata em geral do século XX. A grandiosidade simples das suas obras provoca uma sensação de liberdade e de força. E a genialidade deste artista não é reconhecida apenas em valores artísticos. Uma escultura do artista plástico romeno quebrou um recorde mundial em leilão na Christie's, de Nova York, ao ser US$ 27,456 milhões (cerca de R$ 68,5 milhões). Trata-se da escultura Pássaro no Espaço, uma peça de mármore que mostra uma ave subindo aos céus.
O recorde anterior pertencia a outra obra de Brancusi, "Danaide", vendida por US$ 18,1 milhões, em maio de 2002.
O recorde anterior pertencia a outra obra de Brancusi, "Danaide", vendida por US$ 18,1 milhões, em maio de 2002.
Ola adorei seu blog... parabéns este assunto e muito interessante, no meu blog dedico uma página sobre o estudo da história da morte.... www.profludfuzzi.blogspot.com
ResponderExcluirOi Lili (olha a intimidade!!! kkkk) Adorei seu comentário no Lua Nua. Quando postei a história da Michele e Carla eu não sabia, mas uma delas deu aula de pós-graduação para meu marido. Menina, que delícia essa coisa de turismo cemiterial. Sempre quis ir à Paris (talvez ano que vem aconteça) e falo que quero tomar champanhe francês no arco do triunfo, sentar num daqueles cafés e conhecer o Père-Lachaise - onde estão os túmulos de Modigliani, Honoré de Balzac, Oscar Wilde, Cyrano de Bergerac, Chopin, Édith Piaf, Molière, Allan Kardec. Imagina a festa que não deve ser para os olhos aquilo lá. Se vc gostou do post da família de 2 mulheres veja este http://aluanua.blogspot.com/2010/01/preconceito.html pq nele tem um filme com elas e os filhos que é a coisa mais linda. Um beijo grande em ti, menina de bom gosto.
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