Turismo Cemiterial


Cemitérios são lugares fascinantes, cheios de curiosidades, símbolos, obras de arte e mistérios. O lugar escolhido para o repouso eterno de entes queridos pode ser também uma ilha de silêncio e paz, onde se pode repensar a vida, e caminhar por dentro de si mesmo. A arte cemiterial possui peculiaridades que convidam a uma análise minuciosa, desprovida de preconceitos.
Visite um cemitério. A morte faz parte da vida.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Cemitério de animais

Trabalho super interessante da pesquisadora Amanda Simões a respeito do cemitério de animais de Paris. Vale a pena conferir.

https://youtu.be/yGmxye82c3o

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Cemitérios viram opção de lazer nos EUA

Está no site http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2016/07/30/cemiterios-nos-eua-viram-opcao-de-lazer-com-cinema-musica-e-ate-degustacao-de-vinhos.htm, aulas de ioga, clube de leitura, projeção de filmes ao ar livre, passeios noturnos para explorar monumentos. A programação é semelhante à de muitos parques no verão americano, mas no Congressional Cemetery, cemitério histórico de Washington, as atividades são realizadas em meio a túmulos de políticos famosos e heróis da Guerra Civil dos Estados Unidos. Seguindo uma tendência crescente em cemitérios de todo o país, o Congressional Cemetery oferece uma agenda diversificada de eventos que, segundo seu presidente, Paul Williams, atraem até 45 mil pessoas por ano.


Público assiste a filme em telão em meio a lápides de cemitério dos EUA

O Congressional Cemetery faz parte de um grupo cada vez maior de cemitérios americanos que oferecem mais do que sepultamentos e cerimônias fúnebres.
O Hollywood Forever, em Los Angeles, promove sessões de cinema desde 2002, além de concertos musicais e outros eventos.
Oakland (Atlanta), Green-Wood (Brooklyn, em Nova York), Spring Grove (Cincinnati), Laurel Hill (Filadélfia) e Mountain Grove (Bridgeport) são outros cemitérios históricos que têm atraído milhares visitantes com programação cultural o ano inteiro.
No Holy Sepulchre, em Hayward, na Califórnia, há degustação de vinhos premiados produzidos por videiras plantadas no próprio cemitério.
"Particularmente em grandes cidades, onde há cemitérios especialmente grandiosos, esse tipo de programação vem crescendo nos últimos 10 ou 15 anos", disse à BBC Brasil o professor de história da arquitetura Keith Eggener, da Universidade de Oregon, autor de um livro sobre a evolução dos cemitérios americanos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Como elaborar o luto


Todos esses anos em contato com temas cemiteriais, invariavelmente estamos tratando ao mesmo tempo da questão intrínseca da morte, e só é possível avaliar os sentimentos envolvidos com a perda quando envolve alguém a quem estamos ligados. Existem muitos estudos pertinentes nas mais diversas áreas, e em todos eles é comum se encontrar alguns pontos de interseção que não podem ser ignorados. Um deles é que o luto possui diversas fases, e é essencial se passar por todas elas para que a dor encontre repouso.
Quando se trata do luto não é possível pular etapas. E um dos maiores erros de quem tenta ajudar um enlutado é aconselhar que se esqueça do que houve, que tente se distrair com outras coisas, ou tentar minimizar a perda, por mais bem intencionados que sejam essas intenções. Viver o luto, sentir a dor até que ela se esgote, é a única forma de sobreviver a algo tão inexorável quanto a morte.



O vazio imenso deixado pela partida daqueles que amamos parece um abismo sem fim, mas se pensarmos na honra de ter convivido, forma-se uma ponte por onde transborda o amor que não pode ser interrompido nem mesmo pela morte.

Obrigada Flor, por ter existido. Sempre vou amá-la.

sábado, 13 de junho de 2015

Poe no Cemitério da Consolação

Estreia hoje o espetáculo "Para gelar a alma"  no inusitado palco da capela do Cemitério da Consolação em São Paulo. O texto mescla o universo do escritor Edgar Allan Poe ao das benzedeiras brasileiras, numa releitura arrepiante.

Abigail Tati, Zezé Mota e Edi Fonseca em foto de Lenise Pinheiro


















O dramaturgo Márcio Araújo se inspirou em três contos do escritor americano para criar uma atmosfera de suspense, na qual os principais medos das atrizes são trabalhados de forma densa, na figura de três benzedeiras sem sorte no amor.  Este é o terceiro espetáculo encenado no cemitério, numa ousada iniciativa de transforma-los em espaços de lazer.


PARA GELAR A ALMA
Sábados e domingos,  19h (até 05 de julho 2015)
Rua da Consolação, 1660 
ENTRADA FRANCA
Classificação 12 anos

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/06/1641392-cemiterio-da-consolacao-vira-palco-para-contos-de-edgar-allan-poe.shtml

quarta-feira, 27 de maio de 2015

VII Encontro da Abec em Julho de 2015

Com o objetivo de reunir pesquisadores da área e promover a divulgação dos estudos cemiteriais no Brasil, a Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais anuncia a realização de seu sétimo encontro nacional. Com o tema “Cemitérios como patrimônio: conceitos, métodos e abordagens”, o evento será sediado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 20 e 23 de julho de 2015.
O evento também vai contar com a realização de duas palestras de abertura, “Perspectivas sobre os estudos cemiteriais” pelo professor doutor Renato Cymbalista (USP) e “Políticas de Patrimônio no Brasil: historicidade dos valores e da natureza dos bens cemiteriais” pela professora doutora Márcia Chuva (UNIRIO). Além da programação de apresentação de trabalhos, haverá uma visita guiada ao Cemitério São João Batista, no dia 23.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Livros sobre cemitérios

Acabo de receber estes dois maravilhosos exemplares que tratam do tema Cemitérios, ambos voltados para o Estado de Minas Gerais. O primeiro, do pesquisador Dimas dos Reis Ribeiro é um belo trabalho de documentação dos campos santos da região dos Lagos de Furnas, no sul de Minas. E o segundo, já tratado neste blog anteriormente, um belíssimo inventário dos cemitérios mineiros, em edição luxuosa, realizada por uma equipe muito sensível e competente.
Recomendo.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Livro cataloga acervo de cemitérios mineiros


Uma introdução à arte tumular tendo como iconografia 23 cemitérios mineiros, de 13 cidades, com direito a alerta sobre a necessidade de preservação deles. Essa é a proposta do livro Cemitério de Minas – Cultura e arte, que será lançado hoje, no Museu de Artes e Oficios.
O livro é organizado pela jornalista e historiadora Christina Lima, com pesquisa de Fabiano Lopes de Paula, fotos de Izabel Chumbinho, e textos, também, de Haroldo Felício, João Caixeta, Fernando Cabral e Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, atual secretário de estado da Cultura.
“É um volume simples, sem a pretensão de ser livro de arte, que apresenta ao público um pouco da arte tumular e mostra a importância dos cemitérios de várias cidades de Minas Gerais”, explica o historiador e arqueólogo Fabiano Lopes de Paula, autor do texto de introdução ao livro.
O culto aos mortos e os cemitérios, sejam os mais simples ou sofisticados, observa o pesquisador, são um material rico para a compreensão da sociedade. “A morte e tudo que a cerca é um tema universal”, diz o historiador, para quem “visitar cemitérios é uma programação cultural”.
Lopes de Paula observa que “a arte funerária, desde a Antiguidade, traduz um desejo de todos, sejam ricos ou pobres, de ser eternizados. São, ainda, demonstrações de respeito e vontade de resguardar a memória”. Na decoração dos túmulos, revelam-se as convicções religiosas e até a situação financeira de quem fez a encomenda.
A decoração flutua ao sabor de modismos estéticos, adotando, no geral, o padrão vigente de quando as sepulturas foram construídas, como fica claro no uso de materiais (do mármore até o uso de flores de plástico) e nas formas arquitetônicas do túmulo.
Católicos valem-se de anjos (da saudade, da consolação, da anunciação), Nossas Senhoras, várias cenas da vida de Jesus, plantas (lírios, rosas, oliveira, ciprestes) para criar alegorias sobre passagens da vida terrena para a celestial.
Anglicanos, por não cultuar imagens, colocam sobre os túmulos apenas a cruz. Em todos os casos, o que se busca é a personalização ao máximo do morto. Com ferramentas alusivas à sua profissão (ramos de café, por exemplo, se cafeicultor), caligrafia, retrato, signos de filiação a grupos (como os maçons).
“Todo cemitério é histórico. Tem representações artísticas e é espelho da cidade onde está localizado”, afirma Lopes de Paula. O modelo que conhecemos hoje (fora da igreja e afastado dos centros urbanos por motivos sanitários) vem do século 19. Sendo comum, nos mais antigos, decorações com estéticas da época: o neoclássico (que com motivos greco-romanos apresentava o cidadão como herói) ou o romantismo. Essa, explica o pesquisador, revelada na tendência à representação da morte como mistério e de forma sedutora, inclusive com anjos em poses sensuais.


Restauração
O lançamento de Cemitérios de Minas faz parte da cerimônia de entrega ao Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte de 21 livros de óbitos, recuperados e restaurados pela instituição municipal e pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez. O Arquivo passa a guardar o material, que inclui documentos alusivos à construção da nova capital de Minas Gerais, distribuídos em Livros de Registros de Sepultamento, Livros de Protocolos de Processos, Livro de Arrecadação da Seção de Rendas Patrimoniais e Livro de Divisão de Patrimônio, cada um dele com, em média, 500 páginas.
Por Walter Sebastião
Fonte original da notícia: Portal UAI




http://defender.org.br/noticias/mg-livro-cataloga-a-arte-tumular-de-23-cemiterios-espalhados-por-13-cidades-mineiras/

sábado, 28 de março de 2015

Encontrados restos mortais de Cervantes

O legista e diretor da busca dos restos mortais de Miguel de Cervantes, Francisco Etxebarria, confirmou que "é possível considerar que entre os fragmentos" encontrados na cripta da Igreja das Trinitárias, em Madri, "encontram-se alguns" pertencentes ao escritor, sem "divergências".

Segundo pesquisadores, na busca surgiram restos muito decompostos associados ao escritor de Dom Quixote, sua esposa (Catalina) e às primeiras pessoas enterradas na igreja primitiva, que estava localizada em um ponto diferente do atual.

Os corpos foram enterrados entre 1612 e 1630 na igreja primitiva das Trinitárias, localizada ao contrário do que se pensava até agora em um lugar diferente do atual. Entre 1698 e 1730, os restos mortais foram transportados da antiga igreja.
A localização dos restos mortais de Cervantes não era um mistério absoluto. Havia registros de que ele tinha sido enterrado no convento. No entanto, desde a morte do escritor, em 1616, o prédio fora reconstruído e não se sabia se a ossada havia sido removida do local.
Por isso, o time de 30 pesquisadores precisou usar câmeras infravermelhas, scanners 3D e mesmo um radar especial para tentar localizar os restos de Cervantes. Em janeiro, toparam com a tampa de um caixão com as iniciais "MC" num grupo de 33 câmaras mortuárias.



 Numa entrevista coletiva, o perito Luis Avial disse que Cervantes terá um novo funeral com honras de estado, também no Convento das Trinitárias, e ganhará uma nova sepultura.
Segundo planos do convento e da prefeitura de Madri, que financiou as operações de localização dos restos do autor de olho no potencial interesse turístico da descoberta, a cripta em que Cervantes foi enterrado será aberta ao público no ano que vem para coincidir com o 400º aniversário da morte do escritor.




Fonte: BBC Brasil 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Diros - Grécia: descoberto túmulo raro de casal abraçado


A descoberta aconteceu em Diros, um sítio na costa da península do Peloponeso, um lugar que provavelmente passou a ser habitado a partir de 6.000 anos a.C, segundo um comunicado das autoridades gregas.
"O enterro de um casal abraçado é extremamente raro, e o túmulo de Diros é um dos mais antigos do mundo, se não o mais velho (descoberto) até agora", indica o ministério.
A análise de carbono determinou que o túmulo data de 3.800 anos antes de nossa era e testes de DNA mostraram que correspondem a um homem e uma mulher, apesar de não poder identificar suas idades.
Nas escavações, que começaram há seis anos e terminaram no ano passado, também foram descobertas as ossadas de um menino e de um feto, além de um ossário contendo os restos mortais de doze pessoas.
No local, de cerca de quatro metros de largura, também foram encontrados objetos de cerâmica, contas de vidro e uma adaga. Segundo as autoridades, o sítio é "único" para este período histórico.
"Podemos afirmar com segurança que esta área tinha uma função na memória coletiva desses grupos como um cemitério durante cerca de mil anos", disse o ministério.

 Extraído de: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2015/02/12/arqueologos-descobrem-casal-abracado-em-tumulo-pre-historico-na-grecia.htm
Leia mais em: http://zip.net/bqqNx9

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Quem tem medo de Giger?

         O universo surreal e totalmente perturbador de Hans Ruedi Giger, um dos artistas mais importantes desse século, foi preservado e recriado em um dos museus mais completos do mundo, dedicados à sua arte. Localizado na pequena cidade de Gruyères, na Suíça francesa o museu oferece também a possibilidade de um primoroso tour virtual.

Dividido em três andares revestidos por paredes negras e chão com hieróglifos em alto-relevo com obras de Giger, o espaço abriga 250 obras como esculturas, desenhos, pinturas monocromáticas em grande formato feitas com aerógrafo, e bonecos originais criados por Giger para a sequência de quatro filmes que teve início em 1979 com direção de Ridley Scott.

 Para os fãs mais ardorosos há ainda a possibilidade de adquirir peças e objetos relacionados ao trabalho do artista.

Para conhecer o museu pessoalmente:
MUSEUM HR GIGER
Château St. Germain
1663 Gruyères
Tel.: +41 26 921 22 00
Fax: +41 26 921 22 11
E-Mail: info@hrgigermuseum.com


Para uma visita virtual:
http://www.hrgigermuseum.com/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Aqueles a quem amamos

Elaborar conceitos a respeito da morte é sempre um exercício fascinante, pois envolve um mergulho profundo em mistérios que desconhecemos, e que adoramos adivinhar. Mas quando se trata de lidar com uma perda próxima, de alguém que realmente amamos e nos fará falta, todos as teorias se tornam desnecessárias, e só a dor a saudade imperam.
Perdi minha amada bebê Tida ontem, depois de 13 anos de uma linda e amorosa convivência, e mesmo sendo grata por todas as alegrias que sua vida me trouxe, ainda me sinto vazia e infeliz. A morte não deveria existir. Aqueles a quem amamos deveriam ser eternos.

"Tida querida, te afago na eternidade minha linda e eterna criança. Jamais te esquecerei, e meu coração sempre terá você dentro. Te amo muito. Que a paz que você sempre exalou seja seu berço agora."

Liliane 20/11/2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A Magia e a Arte dos Cemitérios


Foi lançado pela Editora Penalux o livro do escritor Milton Rezende, que trata da temática das artes e outros assuntos relacionados a expressão cemiterial. O autor,  que  explora este universo de forma delicada, está também responsável pela sua distribuição através do site:

http://pt.calameo.com/read/001812301dee2bb888f6f

Aqui você pode ler a orelha do livro: 

O autor deste livro realizou, a meu ver, uma curiosa e estranha síntese da inteligência e do obscurantismo. Foi a impressão que me ficou e veio de chofre. Admirei a inteligência e, ao mesmo tempo, o obscurantismo na elaboração do tema que às vezes resvala para o pitoresco, o macabro e as significações ocultas. É um assunto interessante, sem dúvida, mas cheio de dificuldades e armadilhas para o pesquisador mais afoito. No entanto, o autor – não sendo um professor, teórico ou acadêmico – consegue a proeza de contornar os obstáculos com a maestria de um poeta.
Por que escrever sobre a morte, os cemitérios e as suas paisagens desoladas de cruzes e sepulturas? Simplesmente porque alguém tem que fazê-lo. E há, naturalmente, toda a magia e um grande mistério envolvendo o assunto. Não dá mesmo para fugir dele, contornar, fingir que não existe. Acontece todos os dias e com todas as pessoas: a realidade e a presença da morte estão sempre aí, desafiando os nossos medos e a nossa compreensão da vida.
E há também a arte tumular, secular maneira de prestar homenagem aos entes queridos que se foram. De onde vem isso? O livro tenta responder a questão e, para tanto, procura diversas abordagens possíveis num elenco de inesgotáveis possibilidades: cultural, artística, histórica, psicológica, sociológica, antropológica, religiosa, filosófica e existencial. Há de tudo aqui, numa mistura multidisciplinar de permanente diálogo entre as vertentes do pensamento.
Por Ferreira Jr.

Loja virtual: http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=213
 
A MAGIA E A ARTE DOS CEMITÉRIOS 
Gênero: ensaios (Selo Lustre)
Autor: Milton Rezende
ISBN: 978-85-8406-004-7
Formato: 16X23.
218 páginas em pólen soft (80 gr).

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A morte na moda

O MET, museu símbolo da cidade de Nova York (Estados Unidos) prepara-se para apresentar mais uma mostra polêmica. "Death Becomes Her: A Century of Mourning Attire" (ou "A Morte lhe cai bem: Um século de trajes de luto", em livre tradução para o português), tem a intenção de mostrar a evolução da estética e da cultura do século 19 e início do século 20 por meio de roupas e acessórios usados pelas mulheres para irem a funerais.


A exposição, que ficará hospedada no Costume Institute, espaço dedicado à moda dentro do Metropolitan Museum Of Art, conta com cerca de 30 trajes, muitos deles nunca exibidos antes, serão dispostos por ordem cronológica, para que o público possa perceber as mudanças de modelagem e tecido ao longo dos anos.

Entre os destaques estão alguns vestidos que pertenceram às rainhas Vitória e Alexandra, do Reino Unido.
Leia mais em: 
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/10/01/exposicao-no-met-mostra-evolucao-da-moda-do-seculo-19-em-trajes-de-funerais.htm#fotoNav=2
"Death Becomes Her: A Century of Mourning Attire"
Quando:
De 1º de outubro de 2014 a 1º de fevereiro de 2015
Onde: Metropolitan Museum Of Art, em Nova York, Estados Unidos
Quanto: US$ 25 (preço sugerido para a entrada no museu)                                                                     
                                                                                              

Vestido longo preto 1861








domingo, 27 de outubro de 2013

Cemitérios imperdíveis

Existem muitas razões para se visitar cemitérios, e cada visitante se sente  atraído por algo diferente. As obras de arte, a leveza, o silêncio e até mesmo a reflexão são atributos encontrados nesses locais. Para os principiantes é recomendado que se informem sobre as peculiaridades e regras de visitação desses locais, e que  abandonem as superstições e temores. A seguir seis cemitérios imperdíveis, para quem ainda não visitou.

CEMITÉRIO JUDEU DE PRAGA


Cemitério judeu de Praga, localizado no bairro Josefov, em Praga, República Tcheca. O cemitério foi fundado no século XV e tem aproximadamente doze mil sepulturas.







 CEMITÉRIO PÈRE LACHAISE


CEMITÉRIO MONUMENTAL DE MILÃO
Localizado em Paris, na França, é um dos mais visitados do mundo, e concentra um grande número de celebridades





CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO

Em São Paulo   

CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA - RJ



                                                  

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O ultimo desejo da esposa de Milan Marinkovic

 
Um viúvo sérvio da cidade de Belgrado atendeu o último desejo da mulher e mandou gravar o formato da vagina da esposa falecida em sua lápide em Krusevica, na Sérvia, segundo o jornal "Vecernje Novosti".
Milan Marinkovic disse que sua esposa pediu quando estava morrendo que ele nunca olhasse para a para íntima de outra mulher.
Antes de falecer, Milena Marinkovic deixou instruções sobre como queria que seu último desejo fosse realizado:
Ela tirou uma foto de sua área íntima e pediu que o marido a entregasse a um profissional contratado, para ele fizesse uma réplica exata para ser colocada em sua lápide. Alguns artistas antes deste recusaram o trabalho, acusando o sérvio de blasfêmia.
 
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Revitalização do Cemitério da Saudade em Belo Horizonte

O Cemitério da Saudade, na região Leste de Belo Horizonte, vai passar por um processo de revitalização. Fundado há 70 anos,  já realizou 354.334  enterros na cidade, mas nunca foi reestruturado.

De acordo com o chefe da administração do local, Eduardo di Flora, um dos principais pontos previstos no projeto é dobrar a quantidade de salas de velório, atualmente, quatro.

Além disso, estão previstas a instalação de uma guarita na entrada, a construção de uma lanchonete, a reforma da administração e dos vestiários e melhorias no escoamento da água pluvial e no solo do terreno, para evitar erosões.

Segundo a administração, ainda não há data para início  da obra. A licitação para a escolha do responsável ainda está em andamento. 

Cemitério da Saudade em Belo Horizonte


Fichários


 Outra novidade é a digitalização dos registros dos enterrados no local, que ainda são realizados em fichas manuais. Segundo Di Flora, uma reunião de representantes da prefeitura, prevista para hoje, deve definir a data para o início de um projeto-piloto do trabalho. Ele adiantou que, por enquanto, dois estagiários vão digitalizar as fichas. "A quantidade vai aumentar conforme o desempenho do projeto".







Reportagem de Karina Alves  Publicada no Jornal OTEMPO em 04/10/2012
Link para a matéria: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=213161,OTE

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aokigahara, a floresta da morte


Para os adeptos do Turismo Macabro,  Aokigahara é um local peculiar. A floresta localizada na base do monte Fuji, no  Japão, é terreno fértil para diversas lendas e contos, que de alguma maneira tentam explicar os motivos que levam diversas pessoas a morrerem lá ou mesmo a cometerem suicídio, que é algo extremamente comum no local. 
Exposição de suicidas

É uma floresta onde se caminha por entre as árvores, e ao invés de frutos se pode encontrar corpos dependurados por todos os lados e ossos esquecidos no chão, além de objetos pertencentes aos que escolheram este lugar para se despedir da vida. Apesar de parecer uma cena de filme de terror fictício, essa mata macabra existe, e está sempre sendo visitada por pessoas que desejam colocar fim à existência.
Placas convidam os visitantes a continuar vivendo

O que mais chama a atenção nessa floresta não são as mortes ocasionais, mas sim o número de suicídios que lá ocorrem, chegando a mais de 30 por ano. Os suicidios são tão frequentes que as autoridades instalaram placas pedindo para que as pessoas pensem antes de fazer isso, tentando desencorajar os suicidas. 
  A floresta é escura, gelada e a densidade dificulta a passagem dos raios de sol, proporcionando uma atmosfera mórbida e sombria. Há muitos relatos dos moradores locais de aparições, perdas de sentido e desorientação por ali. O visitante mais ousado pode caminhar por entre restos mortais de suicidas que estão há décadas tendo o céu por sepultura. A floresta contém também um grande número de rochas e cavernas de gelo.


Nota: Este blog tem finalidade turística. Valorizamos a vida e acreditamos que viajar, passear e interagir com outras culturas seja algo grandioso e enriquecedor. Se você foi direcionado a este endereço por motivos diferentes destes, procure ajuda. Viver é bom, e nada é mais precioso que a vida.
Ligue CVV fone: 141 ou acesse: http://www.cvv.org.br/

domingo, 24 de junho de 2012

Cemitério do Bonfim de BH começa a receber visitas guiadas


Foto: Osvaldo Afonso 24/06/12
 
Foi na manhã deste domingo, 24 de junho de 2012 a primeira visita guiada ao Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. O projeto é um sonho antigo de muitos admiradores do espaço, e pretende se tornar  um atrativo permanente da cidade.
Foto: Osvaldo Afonso 24/06/12
Para a turismóloga da Fundação de Parques Municipais Gisele Mafra, o Bonfim é mais do que um local de mortos. “O acervo cultural, as lendas e as histórias fazem dele mais que cemitério, é um local dinâmico”. Para Mafra, o fato de o espaço ainda funcionar para velórios e enterros dá um aspecto de atualidade àquela história. Um  projeto em parceria com a Fundação Municipal de Cultura propõe a implantação de sinalizações nos corredores do Bonfim com informações para turistas. São painéis que vão contar parte da história do cemitério e informar os visitantes. O projeto está em fase de aprovação pelo Ministério da Cultura.

 
A história do cemitério se confunde com a da fundação de Belo Horizonte. Inaugurado em 8 de fevereiro de 1897, mesmo ano da fundação da capital mineira,  acumula nos seus 160 mil metros quadrados e 17.360 sepulturas, um grande acervo de esculturas decorativas de túmulos e mausoléus com obras de arte em diversos estilos que vão da belle epoque ao art deco , passando pelo modernismo.
Segundo a professora  Marcelina das Graças de Almeida, idealizadora do projeto,  a visita guiada será de cerca de 2h30. Os turistas também vão conhecer a história do cemitério.

Os interessados em participar do passeio devem encaminhar email para o endereço agendaparques@pbh.gov.br e informações podem ser obtidas através do telefone 31 3277-5398. As vagas são limitadas.